Buenas, amigos de estrada, companheiros e leitores, apresento aos senhores a obra: Bagualles, um canto de amor à terra. Também apresentarei Dom Arthur de Bagualles. Esta apresentação será em forma de literatura crítica, desenvolvida dentro de um romance regional, porém marcada por linguagem simples e direta, com sotaque pampeano.
          Este local e este Gaúcho que conhecerão a seguir podem ser fictícios, ou, para muitos, não. Depende de cada um, se querem encontrá-los, e, juntamente com eles, transformar a realidade e fazer do seu local de nascimento, um solo sagrado, respeitado e amado, que, com isso, seja um exemplo de valorização da cultura, da tradição, seguindo os ensinamentos dos antepassados, da nossa história e buscando um futuro melhor. Proponho buscarmos juntos esta transformação
          Bagualles pode não existir fisicamente no mapa, ou, se procurarmos bem, quem sabe, podemos encontrá-la na gente. Ela pode habitar o lado esquerdo do peito de cada um, ou estar na nossa alma.
Dom Arthur talvez não exista, ou talvez existam tantos que, quem sabe ele possa ser um, ou um pouco de cada um de nós.
          Pode ser como tantos campeiros, cantadores, ou outros apaixonados pela sua terra natal e sua história. Ou, ainda, ele possa ser um exemplo para tantos tauras, crianças, e Gaúchos que ainda estão por vir e precisam de um exemplo para terem a coragem de fazer tantas mudanças das quais nossa sociedade tanto carece.
          Esta obra mostrará o amor à terra natal, a valorização do local e de valores muito caros, acima dos valores que se compra com dinheiro. Esta obra busca alcançar o coração, a alma e os sentimentos mais nobres e puros das gentes do Sul, dos pampeanos.
          Por ser descrita como um romance crítico, foi dividida em três grandes partes.
          A primeira: “O fundamento”, é mais argumentativo, reflexivo, crítico e até mesmo composto por algumas teses. Tendo na segunda parte, “O voo”, sequências mais narrativas e o desenvolvimento do romance, seguindo para a terceira, chamada “Raízes”, na qual se encontram narrativas românticas regionais, sem esquecer o caráter crítico, social, educacional e cultural da obra.
          Acompanha o romance, um trabalho fonográfico de composições do autor, que ilustram a narrativa. Além disso, a obra é repleta de passagens musicais e de pequenas pinceladas de obras consagradas do cancioneiro sulino. A musicalidade é parte marcante na obra, pois Dom Arthur considera a música, uma das
maiores formas de representação cultural de um lugar e uma forma de transformar a sociedade. Nossa cultura, arte e música são grandes reflexos do que somos como povo. Por isto, o personagem principal busca a valorização mais completa dessas vertentes para o desenvolvimento geral do povo, formando cidadãos.
          Convido todos a conhecerem Bagualles – talvez dentro de si –, neste pedaço da Pampa e seguirem a saga de Dom Arthur Baguall.